Educação Integral em Porto Alegre: projeto está sendo implantado em cinco escolas da rede municipal

O Sul 21 noticiou, no mês de fevereiro, a retomada de proposta de Ensino Integral em escolas de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, por meio de um projeto de iniciativa da Prefeitura, chamado "Programa Mais Tempo na Escola". O projeto começou a ser implantado em 5 escolas que já tiveram experiências anteriores de Educação Integral, e que acabaram sendo interrompidas.

Conforme a Profa. Jaqueline Moll, "somos campeões de descontinuidade em políticas educacionais", e o grande desafio que o poder público e as instituições de ensino têm pela frente, diz respeito à continuidade dessa política e sua gradativa ampliação.

EMEF Profa. Ana Íris do Amaral, uma das escolas selecionadas
para o projeto. 
Foto: Aline Bisso/Divulgação PMPA.
Em meio às preocupações sobre a aplicabilidade do projeto  que vão desde questões de capacidade física, qualidade de ensino, oferta e demanda, quadro de pessoal e orçamentário  nas escolas, a expectativa é grande. A vice-diretora da EMEF Profa. Ana Íris Amaral, Profa. Renata Gerhardt de Barcelos, diz que o sentimento da comunidade é de “alegria por retomar um projeto".

Pensar em um projeto de retomada de educação integral, nos faz recordar do programa federal "Mais Educação", que por mais de 10 anos atendeu 8 milhões de alunos, em 50 mil escolas espalhadas pelo país. Com jornada ampliada para 7 horas diárias de ensino, os estudantes realizavam também atividades esportivas e artísticas. Em 2016, o Mais Educação “foi substituído por um programa de reforço escolar, como se a escola pudesse ser um lugar com uma métrica estrita e não um espaço de desenvolvimento para a vida”, lamenta a professora e pesquisadora Jaqueline Moll, que coordenou a implantação do Programa (2008-2013).

Diante disso, é muito importante refletirmos sobre a diferença entre oferecer uma jornada de turno ampliado e uma educação integral, de fato. Jaqueline Moll defende a adoção de uma educação em tempo ampliado para todas as escolas. “Isso define as trajetórias de vida. Se o estudante vai ter acesso a um currículo mais restrito ou ampliado, se vai aprender línguas, se vai ter experiência teatral...”.

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