Devemos buscar modelo de escola para intervir no mundo, diz diretora do MEC
“O modelo de educação consolidado nos
últimos 30 anos não responde às demandas que estão sendo colocadas aos
nossos jovens”, ressaltou a diretora de orientações curriculares para a
Educação Básica do Ministério da Educação (MEC), Jaqueline Moll, nesta
quarta-feira (14/9), durante sua participação no Congresso Internacional
“Educação: uma Agenda Urgente”. O evento acontece em Brasília (DF), até
sexta-feira (16/9)
Para ela, o desafio do Brasil de definir expectativas de aprendizagem
exige um retorno ao passado. “Buscar conteúdos de Anísio Teixeira e
Paulo Freire, pessoas que deixaram marcas e foram colocadas a margem em
sua época. A concepção de uma escola para intervir no mundo ficou de
fora.”
Diante de marcos legais já estabelecidos na educação, Jaqueline
avalia que “há necessidade de construir uma nova base curricular,
revendo as avaliações, a formação dos professores e os instrumentos
usados no aprendizado, como livros, computadores e material didático”.
*A repórter Desirèe Luíse acompanha o evento em Brasília, entre 13 e 15 de setembro.
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